Iniciação ao Conhecimento Espírita
Apresentação
Mesmo entre as pessoas que se dizem
espíritas, poucas conhecem realmente o
Espiritismo. A grande parte prefere ouvir
de outros, a ler as informações em fontes
seguras. E, em se tratando de Doutrina
Espírita, a fonte reconhecidamente segura
são as obras de Allan Kardec, conforme
relacionaremos no final desta abordagem.
Talvez para muitos, a leitura de Kardec,
logo de início, ofereça dificuldade, razão pela
qual estamos postando esta síntese para
auxiliar aqueles que estiverem decididos a
iniciar o estudo sobre o Espiritismo. No entanto,
vale ressaltar, que as orientações aqui postadas
NÃO DISPENSAM A LEITURA E O ESTUDO DAS
OBRAS BÁSICAS DE ALLAN KARDEC, e se o leitor
quiser realmente conhecer a Doutrina, terá que lê-las.
Por que conhecer o Espiritismo?
A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada
de hoje, não está interessada nos problemas
fundamentais da existência. Antes se preocupa
com seus negócios, com seus prazeres, com seus
problemas particulares. Acha que questões como
"a existência de Deus" e "a imortalidade da alma"
são da competência de sacerdotes, de ministros
religiosos, de filósofos e teólogos. Quando tudo vai
bem em suas vidas, estas pessoas nem se lembram
de Deus e, quando lembram, é apenas para fazer uma
oração, ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples
obrigações das quais todos têm que se desincumbir de
uma maneira ou de outra. A religião para elas é mera
formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem
ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de
consciência, para estar bem com Deus. Tanto assim, que
muitos nem sequer alimentam firme convicção daquilo
que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de
Deus e da continuidade da vida após a morte. Quando,
porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande
problema, uma queda financeira desastrosa, a perda de
um ente querido, uma doença incurável - fatos que
acontecem na vida de todo mundo - não encontram em
si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para
enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo,
invariavelmente, no desespero.
O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e
racional da vida, explicando-a de maneira convincente
e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima,
aproximando-nos de Deus.
De que trata o Espiritismo?
O Espiritismo responde as questões fundamentais
de nossa vida, como estas:
- Quem é você?
- Antes de nascer, o que você era?
- Depois da morte, o que você será?
- Por que você está neste mundo?
- Por que umas pessoas sofrem mais que outras?
- Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
- Por que alguns cegos, aleijados, débeis mentais, etc.
enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?
- Por que Deus permitiria tamanha desigualdade
entre seus filhos? Por que há tanta desgraça no
mundo e a tristeza supera a alegria?
- De três pessoas que viajam num veículo - por
exemplo - após pavoroso desastre, uma perde a
vida, outra fica gravemente ferida e a terceira escapa
sem ferimentos. Por que sortes tão diferentes?
Onde está nisso a Justiça de Deus?
- Por que uns, que são maus, sofrem menos que
outros, que são bons?
- Perguntas como estas a Doutrina Espírita
responde, porque tais são as perguntas que todos
fazemos para nós mesmos, ao contemplarmos
tanta desigualdade e tantos destinos diferentes
na vida atribulada de nosso planeta.
O que é o Espiritismo?
Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos
Superiores através de médiuns, e organizada(codificada)
por um educador francês, conhecido por Allan Kardec,
em 1857. Surgiu, pois, na França, há mais de um século.
O Espiritismo é ciência
Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz
da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos
provocados pelos espíritos e que não passam de fatos
naturais. Não existe o sobrenatural no Espiritismo:
todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm
explicação científica. São, portanto, de ordem natural.
O Espiritismo é filosofia
O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos
fenômenos espíritas, dá uma interpretação da vida,
respondendo questões como "de onde você veio",
"o que faz no mundo", "para onde vai, após a morte".
Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma
concepção própria do mundo, é uma filosofia.
O Espiritismo é religião
Dizemos, também, que o Espiritismo é religião, porque
ele tem por fim a transformação moral do homem,
retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que
sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o
Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
O sentido da religião espírita
O Espiritismo não é uma religião organizada
dentro de uma estrutura clerical. Neste sentido,
ele é profundamente diferente das religiões
tradicionais. Não tem sacerdotes, nem chefes
religiosos. Não tem templo suntuosos. Não adota
cerimônias de espécie alguma, como batismo, crisma,
"casamentos", etc. Não tem rituais, nem velas, nem
vestes especiais, nem qualquer simbologia. Não
adota ornamentação para cultos, nem gestos
de reverência, nem sinais cabalísticos, nem
benzimentos, nem talismãs, nem defumadores,
nem cânticos cerimoniosos (ladainhas,
danças ritualísticas, etc.), nem bebidas, nem
oferendas, etc. O culto espírita é feito no próprio
coração. É o culto do sentimento puro, do amor
ao semelhante, do trabalho constante em favor
do próximo. Somente o pensamento equilibrado
no bem nos liga a Deus e somente a prática das
boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores.
Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos
de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo,
sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem
grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de
Nazaré, Deus deve ser adorado "em espírito e
verdade". O Espiritismo é o consolador prometido
por Jesus. "Se vós me amais, guardai meus
mandamentos; e eu pedirei ao meu Pai, e Ele vos
enviará um outro consolador, a fim de que permaneça
eternamente convosco: O Espírito de Verdade que o
mundo não pode receber, porque não O vê e não O
conhece. Mas, quanto a vós, vós O conhecereis,
porque permanecerá convosco e estará em vós.
Mas, o consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai
enviará, em meu nome, vos ensinará todas as coisas e
vos fará relembrar de tudo aquilo que eu Vos tenho
dito". (Jesus) - Evangelho de João, capítuloXIV,
versículos 15 a 17 e 26.
Princípios básicos do Espiritismo
Existência de Deus
Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o
criador, causa de todas as coisas. Deus é a
Suprema Perfeição, com todos os atributos
que a nossa imaginação possa criar, e muito
mais. Não podemos conhecer sua natureza,
porque somos imperfeitos. Como uma
inteligência limitada e imperfeita como
a nossa poderia abranger o conhecimento
ilimitado e perfeito, que é Deus?
Imortalidade da Alma
Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos
pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus.
O Espírito é o princípio inteligente do Universo,
criado por Deus, simples e ignorante, para
evoluir e realizar-se individualmente pelos seus
próprios esforços. Como espíritos, já existíamos
antes de nascermos e continuaremos a existir,
depois da morte física. Quando o espírito
está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou
espírito encarnado. Quando nasce, dizemos que
reencarnou; quando morre, que desencarnou.
Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou
Espiritualidade, de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas
que, presentemente, estão na Espiritualidade.
Reencarnação
Criado simples e ignorante, o espírito é quem
decide e cria o seu próprio destino. Para isso,
ele é dotado de livre arbítrio, ou seja,
capacidade de escolher entre o bem e o mal.
Desse modo, ele tem possibilidade de se
desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de
tornar-se cada vez melhor, mais perfeito,
como um aluno na escola, passando de uma
série para outra, através dos diversos
cursos. Essa evolução requer aprendizado, e
o espírito só pode alcançá-la encarnando
no mundo e reencarnando, quantas vezes
forem necessárias, para adquirir mais
conhecimentos, através das múltiplas
experiências de vida. O progresso adquirido
pelo espírito, pelas experiências vividas
nas inúmeras existências, não é somente
intelectual, mas, também, o progresso moral,
que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano
escolar - uma, duas ou mais vezes - o
espírito que não aproveita bem a sua
existência na terra pode permanecer
estacionário por muito tempo, conhecendo
maiores sofrimentos, e atrasando, assim,
sua evolução. Não sabemos quantas
encarnações já tivemos, e muito menos
quantas teremos pela frente. Sabemos,
no entanto, que, como espíritos atrasados,
teremos muitas e muitas encarnações,
até alcançarmos o desenvolvimento moral
necessário para nos tornarmos espíritos puros.
Todavia, nem todas as encarnações se
verificam na Terra. Existem mundos
superiores e inferiores ao nosso. Quando
evoluirmos muito, poderemos renascer num
planeta de ordem elevada. O universo é
é infinito e "na casa de meu Pai há muitas
moradas", já dizia Jesus. A Terra é um
mundo de categoria moral inferior, haja
vista o panorama lamentável em que se
encontra a humanidade. Contudo, ela está
sujeita a se transformar numa esfera
de regeneração, quando os homens se
decidirem a praticar o bem e a fraternidade
reinar entre eles.
Esquecimento do passado
Não lembramos das vidas passadas e nisso está
a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal
que fizemos ou dos sofrimentos que passamos,
dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles
a quem prejudicamos, não teríamos condições de
de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes,
os inimigos do passado hoje, são nossos filhos,
nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que
presentemente se encontram junto de nós
para a reconciliação. Por isso, existe a
reencarnação. Certamente, hoje estamos
corrigindo erros praticados contra alguém,
sofrendo as consequências de crimes
perpetrados, ou mesmo sendo amparados,
auxiliados por aqueles que, no pretérito,
nos prejudicaram.Daí a importância da família em
em existências anteriores. A reencarnação, desta
forma, é a oportunidade de reparação, como é
também, oportunidade de devotarmos nossos
esforços pelo bem dos outros, apresentando
nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos,
trazemos um "plano de vida", compromissos
assumidos perante a espiritualidade e
perante nós mesmos, e que dizem respeito
à reparação do mal e à prática de todo o bem
possível. Dependendo de nossas condições
espirituais, podemos ou não ter escolhido as
provas, os sofrimentos, as dificuldades que
provarão nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo
perfeito da Justiça Divina, explica-nos
porque existe tanta desigualdade de
destino das criaturas na Terra.
A finalidade da vida na Terra é, portanto:
1º) para expiarmos o mal praticado, reparando
nossos erros;
2º) para provarmos ou medirmos nosso grau de
evolução, ante as dificuldades da vida;
3º) para ajudarmos a humanidade e
exemplificarmos o bem diante dos outros;
4º) para desempenharmos missão especial,
no caso de espíritos elevados que prestam
grandes serviços a humanidade.
Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos
que Deus não castiga. Somos nós os
causadores dos próprios sofrimentos,
pela lei de "ação e reação".
Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados.
Eles são o que eram vivos: bons ou maus,
sérios ou brincalhões, trabalhadores ou
preguiçosos, cultos ou medíocres, sinceros ou
mentirosos. Eles estão por toda parte.
Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm as
suas ocupações, como nós, os encarnados,
temos as nossas. Não há lugar determinado
para os espíritos. Geralmente, os mais
imperfeitos estão junto de nós, devido as
nossas imperfeições. Não os vemos, pois
se encontram numa dimensão diferente
da nossa, mas eles podem ver-nos e até
conhecer nossos pensamentos. Os espíritos
agem sobre nós, mas essa ação é quase que
restrita ao pensamento, porque eles não
conseguem agir diretamente sobre a matéria.
Para isso, eles precisam de pessoas que lhes
ofereçam recursos especiais: essas pessoas
são chamadas médiuns. Pelo médium, o espírito
desencarnado pode comunicar-se, se puder
e se quiser. Essa comunicação depende do tipo
de mediunidade ou de faculdade do médium: pode
ser pela fala(psicofonia), pela escrita(psicografia),
por batidas(tiptologia), etc. Mas, toda e qualquer
comunicação não deve ser aceita cegamente;
precisa ser encarada com reserva, examinada
com o devido cuidado, para não sermos vítimas
de espíritos enganadores. A comunicação
depende da conduta moral do médium. Se for
uma pessoa idônea, de bons princípios morais,
oferece campo para a aproximação e manifestação
de bons espíritos. Chico Xavier, por exemplo,
era um bom médium, pelas qualidades
morais de que era portador.
A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito
crédulas contra as manifestações e contra
os falsos médiuns, que tentam iludir o público
menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de
ouvir uma comunicação, a pessoa se
esclareça a respeito do Espiritismo.
Fé raciocinada
Para podermos crer na verdade, antes de mais
nada, precisamos aquilo em que devemos crer.
A crença sem raciocínio não passa de uma crença
cega, de uma crendice ou mesmo de uma
superstição. Antes de aceitarmos algo como verdade,
devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é
acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem
cuidadoso exame. "Fé inabalável é aquela que
pode encarar a razão face a face, em todas
as épocas da humanidade". (Allan Kardec)
Lei da evolução
Cada um de nós é um espírito encarnado a
a caminho de Deus. A vida na Terra é
sempre uma oportunidade de reajustamento
no caminho do bem. A escolha nos pertence.
Logo, as consequências boas ou más são
resultado das nossas próprias decisões.
É a lei da "ação e reação", das causas e
consequências. Se, agora, estamos sofrendo,
podemos concluir que a causa do sofrimento
advém de erros anteriores. Se, portanto,
fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a
sua consequência. "A cada um, segundo as suas
obras" - disse Jesus. Isso explica a razão de
tanto sofrimento no mundo. Por isso, um
caminha mais depressa que o outro, como os
diferentes alunos de uma mesma classe escolar.
Quanto melhor nossa conduta, mais depressa
nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando
o caminho da evolução. Não há céu nem
inferno, conforme pintam as religiões
tradicionais. Existem, sim, estados de alma que
podem ser descritos como celestiais ou infernais.
Não existem também anjos ou demônios, mas
apenas espíritos superiores e espíritos inferiores,
que também estão a caminho da perfeição - os
bons se tornando melhores e os maus se
regenerando. Deus não quer que nenhum de
seus filhos se perca, e a Vontade de Deus,
a Suprema Vontade, é a Lei. Se a sorte do ser
humano fosse inapelavelmente selada após a
morte, todos estaríamos perdidos, visto
termos sido muito mais maus que bons e
quase ninguém, hoje, mereceria ir para o céu
de bem aventuranças, onde só caberiam os
puros. Por outro lado, uma vida, por mais
longa que seja, não é suficiente para nos
esclarecer a respeito dos planos de Deus.
Muitos não têm sequer como garantir
a própria sobrevivência e muito menos
ainda oportunidade de uma boa educação.
Muitos nunca foram orientados para o bem.
Outros, morrem cedo demais, antes mesmo
de se esclarecerem sobre o melhor caminho
a seguir. Para medirmos o quanto de
absurdo existe na ideia do céu e o inferno,
como penas eternas, basta que
formulemos as seguintes perguntas:
1º)"Como é que Deus, sendo o Supremo saber,
sabendo inclusive o nosso futuro, criaria
um filho, sabendo que ele iria para o inferno
para toda a eternidade? Que Deus seria esse?
Onde a sua bondade e a sua misericórdia?"
2º) "E como ficaria no céu uma mãe amorosa,
sabendo que seu filho querido está
ardendo no fogo do inferno?"
A lei moral
Portanto, ninguém está perdido. Cada qual
tem a oportunidade que merece. Se um pai
humano, que é imperfeito e mau, não é capaz
de condenar eternamente um filho, por
pior que seja, quanto mais Deus , que é o
Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover
sobre os bons e os maus, que faz com que a
luz do sol ilumine os justos e injustos,
indistintamente. Disse o Cristo: - "Ninguém
poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de
novo". referia-se ao nascimento do corpo
e ao renascimento moral das criaturas, isto é,
ao nascimento pela "água e pelo espírito".
Daí sabermos que a vida é sempre uma
nova oportunidade de reconciliação com os
ideais superiores do bem e da verdade.
Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o
ideal de todo cristão sincero. Não adianta
você dizer que pertence a esta ou àquela
religião. Não adianta permanecer orando o
tempo todo. O importante é a prática, é a
vida de todos os dias, porque, como disse
Tiago: "A fé sem obras é morta".
E por falar em fé, veja como está sua vida!
- Como você vem tratando seus familiares:
seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu
esposo ou esposa, seus filhos?
- Como você trata as pessoas estranhas?
- Como você se conduz no trabalho, na escola,
no clube, na via pública em relação às outras
pessoas com quem convive?
- Como você reage a uma ofensa? a um gesto
de agressão? a uma calúnia? a uma ingratidão?
A uma decepção na vida?
- Como você reage a um problema familiar?
À perda de um ente querido?
A uma doença incurável?
- E o que você vem fazendo em favor dos outros?
"Amai-vos uns aos outros" - recomendou Jesus.
E não há outra maneira de amar, se não formos
caridosos. Caridade é ser benevolente, paciente,
tolerante, humilde. É fazer para os outros o que
desejamos que nos façam. Como não queremos
que nos façam o mal, mas todo o bem possível,
assim também devemos agir para com eles:
familiares, parentes, amigos, estranhos e até
inimigos. A obrigação do cristão é ser um
trabalhador do bem, dando sua parte,
por pequena que seja, na luta por um mundo
melhor. Podemos fazer tudo isso, cuidando
melhor de nossas atitudes, vigiando nosso
comportamento diário, sendo mais atenciosos
e gentis, vendo, nos outros, mais suas qualidades,
e finalmente, sendo mais exigentes para
conosco mesmos. Ajudar o pobre, socorrer o
desesperado, assistir ao doente, orientar o
desajustado, levar palavras de conforto
e esperança aos aflitos, divulgar e viver os
ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui
as bases do verdadeiro amor por Ele ensinado
e exemplificado, há quase 2.000 anos.
Seguindo as pegadas de Jesus,
pelo amor vivo que manifestou ao
mundo, Allan Kardec proclama.
"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"
Finalizando
Depois desta simples leitura, esperamos
que você tenha dúvidas e perguntas a fazer.
Se tiver, é bom sinal. Sinal de que você
está procurando explicações para a vida.
Obras de Allan Kardec
Conforme dissemos no início, o conhecimento
do Espiritismo deve partir das
5 (cinco) obras básicas de Allan Kardec,
cuja publicação foi feita na seguinte ordem:
1º) O Livro dos Espíritos (1857)
2º) O Livro dos Médiuns (1861)
3º) O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
4º) O Céu e o Inferno (1865)
5º) A Gênese (1868)
Existem outras obras complementares
de Allan Kardec, que podem ser lidas
depois. Estas são as fundamentais, as
essenciaispara o conhecimento espírita.
Grupo Espírita Oscar Nelson - GEON
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Coletânea de Pensamentos
"Creia no amor à primeira vista, jamais
ignore os sonhos dos outros".
(GEON)
"Quem não compreende um olhar, tão pouco
compreenderá uma longa explicação".
(Mário Quintana)
"Se alguém me ofender, procurarei
elevar tão alto a minha alma para que
a ofensa não me chegue".
(Charles Dickens)
"As coisas que queremos e parecem
impossíveis, só podem ser conseguidas
com uma teimosia pacífica".
(Mahatma Gandhi)
"Seja leal para consigo mesmo. Não altere o seu
comportamento apenas para contentar os outros".
(Yogaswami)
"Quando cortas uma flor para ti, começas a
a perdê-la... Porque murchará em tuas mãos,
e não se fará semente para outras primaveras".
(GEON)
ignore os sonhos dos outros".
(GEON)
"Quem não compreende um olhar, tão pouco
compreenderá uma longa explicação".
(Mário Quintana)
"Se alguém me ofender, procurarei
elevar tão alto a minha alma para que
a ofensa não me chegue".
(Charles Dickens)
"As coisas que queremos e parecem
impossíveis, só podem ser conseguidas
com uma teimosia pacífica".
(Mahatma Gandhi)
"Seja leal para consigo mesmo. Não altere o seu
comportamento apenas para contentar os outros".
(Yogaswami)
"Quando cortas uma flor para ti, começas a
a perdê-la... Porque murchará em tuas mãos,
e não se fará semente para outras primaveras".
(GEON)
FELIZ PÁSCOA
Neste dia de Páscoa, gostaria de desejar a vocês
leitores desse blog, muita paz e muita harmonia.
Que todos tenham um reencontro consigo mesmo(a),
e que as portas que ELE já abriu possam nos conduzir
realmente, a um caminho de muita luz, renovação e
libertação.
"Ninguém tem maior amor do que Aquele
que dá sua vida pelos que ama." (Jo 15,13)
Disse JESUS e Ele assim fez.
O GEON deseja a todos FELIZ PÁSCOA!
leitores desse blog, muita paz e muita harmonia.
Que todos tenham um reencontro consigo mesmo(a),
e que as portas que ELE já abriu possam nos conduzir
realmente, a um caminho de muita luz, renovação e
libertação.
"Ninguém tem maior amor do que Aquele
que dá sua vida pelos que ama." (Jo 15,13)
Disse JESUS e Ele assim fez.
O GEON deseja a todos FELIZ PÁSCOA!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
SE VOCÊ PUDER
Se você puder, hoje ainda: olvide contratempos
e mostre um sorriso mais amplo para aqueles
que lhe compartilham a vida.
Dê mais um toque de felicidade e beleza em seu
recanto doméstico.
Faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você
deseja reconfortar.
Escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo
esperança e tranquilidade, em favor de alguém.
Melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho
a que esteja empregando o seu tempo.
Estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se
encontrem nas faixas de convivência.
Procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que
se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento.
Leia alguma página edificante e escute música que
pacifique o coração.
Dedique alguns minutos à meditação e à prece.
Pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas,
farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.
Do livro: Respostas da vida
Pelo Espírito de: André Luiz
Psicografada por: Francisco C. Xavier
e mostre um sorriso mais amplo para aqueles
que lhe compartilham a vida.
Dê mais um toque de felicidade e beleza em seu
recanto doméstico.
Faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você
deseja reconfortar.
Escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo
esperança e tranquilidade, em favor de alguém.
Melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho
a que esteja empregando o seu tempo.
Estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se
encontrem nas faixas de convivência.
Procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que
se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento.
Leia alguma página edificante e escute música que
pacifique o coração.
Dedique alguns minutos à meditação e à prece.
Pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas,
farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.
Do livro: Respostas da vida
Pelo Espírito de: André Luiz
Psicografada por: Francisco C. Xavier
terça-feira, 7 de abril de 2009
O que mais sofremos...
O que mais sofremos no mundo...
Não é a dificuldade.
É o desânimo em superá-la.
Não é a provação.
É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença.
É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz.
É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso.
É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão.
É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez.
É a revolta de ir contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria.
É o orgulho ferido.
Não é a tentação.
É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo.
É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber,
na solução de qualquer problema,
o pior problema é a carga de aflição
que criamos, desenvolvemos e
sustentamos contra nós.
Pelo Espírito de Albínio Teixeira
Psicogafado por: Francisco C. Xavier
Não é a dificuldade.
É o desânimo em superá-la.
Não é a provação.
É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença.
É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz.
É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso.
É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão.
É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez.
É a revolta de ir contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria.
É o orgulho ferido.
Não é a tentação.
É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo.
É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber,
na solução de qualquer problema,
o pior problema é a carga de aflição
que criamos, desenvolvemos e
sustentamos contra nós.
Pelo Espírito de Albínio Teixeira
Psicogafado por: Francisco C. Xavier
Valorizando o Amor
VIDA - É o Amor existencial.
RAZÃO - É o Amor que pondera.
ESTUDO - É o Amor que analisa.
CIÊNCIA - É o Amor que investiga.
FILOSOFIA - É o Amor que pensa.
RELIGIÃO - É o Amor que busca Deus.
VERDADE - É o Amor que se eterniza.
IDEAL - É o Amor que se eleva.
FÉ - É o Amor que se transcende.
ESPERANÇA - É o Amor que sonha.
CARIDADE - É o Amor que auxilia.
FRATERNIDADE - É o Amor que se expande.
SACRIFÍCIO - É o Amor que se esforça.
RENÚNCIA - É o Amor que se depura.
SIMPATIA - É o Amor que sorri.
TRABALHO - É o Amor que constrói.
INDIFERENÇA - É o Amor que se esconde.
DESESPERO - É o Amor que se desgoverna.
PAIXÃO - É o Amor que se desequilibra.
CIÚME - É o Amor que se desvaira.
ORGULHO - É o Amor que enlouquece.
SENSUALISMO - É o Amor que se envenena.
Finalmente, o ÓDIO, que julgas ser a antítese
do AMOR, não é senão o próprio AMOR que
adoeceu gravemente.
(Francisco Cândido Xavier)
RAZÃO - É o Amor que pondera.
ESTUDO - É o Amor que analisa.
CIÊNCIA - É o Amor que investiga.
FILOSOFIA - É o Amor que pensa.
RELIGIÃO - É o Amor que busca Deus.
VERDADE - É o Amor que se eterniza.
IDEAL - É o Amor que se eleva.
FÉ - É o Amor que se transcende.
ESPERANÇA - É o Amor que sonha.
CARIDADE - É o Amor que auxilia.
FRATERNIDADE - É o Amor que se expande.
SACRIFÍCIO - É o Amor que se esforça.
RENÚNCIA - É o Amor que se depura.
SIMPATIA - É o Amor que sorri.
TRABALHO - É o Amor que constrói.
INDIFERENÇA - É o Amor que se esconde.
DESESPERO - É o Amor que se desgoverna.
PAIXÃO - É o Amor que se desequilibra.
CIÚME - É o Amor que se desvaira.
ORGULHO - É o Amor que enlouquece.
SENSUALISMO - É o Amor que se envenena.
Finalmente, o ÓDIO, que julgas ser a antítese
do AMOR, não é senão o próprio AMOR que
adoeceu gravemente.
(Francisco Cândido Xavier)
domingo, 5 de abril de 2009
MENSAGEM DO MÊS - ABRIL/2009
V Í C I O S
Muitas coisas que deveríamos fazer agora, no presente, deixamos para depois, para amanhã, para o ano que vem... Deixamos para depois o que deveríamos fazer neste instante. Não podemos saber o que nos reserva o amanhã. Estaremos encarnados? Nós, espíritas, entendemos que devemos nos libertar dos vícios. Vícios nos prendem, fazem de nós escravos. Temos de vencê-los para sermos livres. Não nos referimos somente aos vícios da alma, como falar muito, ser preguiçoso, pessimista, maledicente etc., mas também ao vício de fumar, de beber, de comer em excesso etc. Sabemos que se não nos esforçarmos para deixar o vício estaremos presos a ele, tanto encarnados como desencarnados. Sabemos também que esses vícios fazem mal ao corpo e que é de nossa responsabilidade cuidar da vestimenta do espírito. Se danificarmos o corpo por nossa vontade, por vícios, sofreremos as conseqüências. Se desencarnarmos viciados, sentiremos falta do cigarro, do álcool etc., e correremos o risco de não nos adaptar a um local de socorro por falta da droga e de voltar entre os encarnados e vampirizá-los para nos satisfazer. Viciar é fácil; libertar exige perseverança, coragem, entendimento. Mas é possível, se firmarmos a vontade e nos harmonizarmos nas orações sinceras. Se um dia, para nosso próprio bem, tivermos de nos libertar de nossos vícios, que seja agora!
Pelo Espírito: ANTÔNIO CARLOSPsicografia: VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHODo livro: SEJAMOS FELIZES
Muitas coisas que deveríamos fazer agora, no presente, deixamos para depois, para amanhã, para o ano que vem... Deixamos para depois o que deveríamos fazer neste instante. Não podemos saber o que nos reserva o amanhã. Estaremos encarnados? Nós, espíritas, entendemos que devemos nos libertar dos vícios. Vícios nos prendem, fazem de nós escravos. Temos de vencê-los para sermos livres. Não nos referimos somente aos vícios da alma, como falar muito, ser preguiçoso, pessimista, maledicente etc., mas também ao vício de fumar, de beber, de comer em excesso etc. Sabemos que se não nos esforçarmos para deixar o vício estaremos presos a ele, tanto encarnados como desencarnados. Sabemos também que esses vícios fazem mal ao corpo e que é de nossa responsabilidade cuidar da vestimenta do espírito. Se danificarmos o corpo por nossa vontade, por vícios, sofreremos as conseqüências. Se desencarnarmos viciados, sentiremos falta do cigarro, do álcool etc., e correremos o risco de não nos adaptar a um local de socorro por falta da droga e de voltar entre os encarnados e vampirizá-los para nos satisfazer. Viciar é fácil; libertar exige perseverança, coragem, entendimento. Mas é possível, se firmarmos a vontade e nos harmonizarmos nas orações sinceras. Se um dia, para nosso próprio bem, tivermos de nos libertar de nossos vícios, que seja agora!
Pelo Espírito: ANTÔNIO CARLOSPsicografia: VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHODo livro: SEJAMOS FELIZES
sábado, 4 de abril de 2009
ACREDITAR EM SI
Acreditar em si mesmo é fundamental
para o médium, mais até do que a
crença que os outros possam nele
depositar. O médium que crê em seus
própositos, no exercício da mediunidade,
não se questiona em excesso,
obstaculizando a atuação dos espíritos.
Para ele, não terão tanta importância
as reservas com que as pessoas,
inclusive algumas de sua convivência mais
próxima, lhe recebam os comunicados.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo asseverou
com clareza: "A profecia é para os que creem;
não para os que descreem". O médium que
pretendesse ser instrumento de convição
para todos, com certeza, se pertubaria.
Que se acostume, pois, o companheiro
da mediunidade, a conviver com o
questionamento alheio, que sempre
deverá interpretar por convite ao
constante aprimoramento de suas
faculdades. Que não esmoreça na
tarefa e nem se desalente.
O músico de pequena habilidade
instrumental, caso persevere em
seus esforços, poderá se tornar um
expert; o médico cirurgião, quanto mais
maneje o bisturi, mais exímio se fará...
Que o médium não espere dos homens
a consagração de suas faculdades
mediúnicas. Periodicamente, provas
surgirão testando a sua humildade e
a sua capacidade de absorver as críticas
e continuar trabalhando. Admitindo os
limites de suas possibilidades, apenas
lamentará não ser tão útil quanto deseja,
mas seguirá adiante, oferecendo o que pode.
Jamais se acomodará, procurando
ampliar os seus recursos com o único
propósito de ser melhor instrumento
de consolo e de esclarecimento.
Consciente de suas imperfeições de ordem
moral, registrará as acusações que lhe façam,
entendendo que os que o criticam sem se
disporem a fazer melhor, estarão mais
grandemente equivocados que ele.
Traçará, com Jesus, a sua meta e não se
arredará do caminho, convicto de que somente
à consciência prestará contas de seus atos.
Produzirá objetivando o crescimento espiritual
das criaturas e não a interesses de ordem
pessoal, na expectativa de aplausos e
reconhecimento público.
Abraçará a mediunidade por espírito de
sacrifício e por amor ao ideal, entendendo
que os bons sentimentos ainda provocam,
no mundo, a reação contrária de quantos
não conseguem nivelá-los.
Servirá exaustivamente com o pensamento
de que, ao deixar o corpo, nada deve aspirar
a não ser a possibilidade de continuar
vinculado à tarefa em que se redime.
Não olvidará que o seu presente estágio
mediúnico lhe ensejará ser melhor médium
no futuro, desde, é claro, que não deserte
ao campo de suas obrigações espirituais.
Observará em sua condição de médium,
restrita, embora abençoada oportunidade
para que a crença na sobrevivência se
generalize e, em se generalizando, modifique,
em profundidade, os hábitos humanos,
porquanto somente quando a ideia da
imortalidade se difundir, os homens
viverão com maior responsabilidade.
Nunca competirá com os demais
medianeiros, renunciando a qualquer tipo
de privilégio, compreendendo que todos
os médiuns são chamados a ocupar o
espaço que lhes diz respeito e que,
consoante as palavras do Senhor, a seara
é imensa e os trabalhadores são poucos.
Do livro: Conversando com os Médiuns
Pelo Espírito de: Odilon Fernandes
Psicografado por: Carlos A. Baccelli
para o médium, mais até do que a
crença que os outros possam nele
depositar. O médium que crê em seus
própositos, no exercício da mediunidade,
não se questiona em excesso,
obstaculizando a atuação dos espíritos.
Para ele, não terão tanta importância
as reservas com que as pessoas,
inclusive algumas de sua convivência mais
próxima, lhe recebam os comunicados.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo asseverou
com clareza: "A profecia é para os que creem;
não para os que descreem". O médium que
pretendesse ser instrumento de convição
para todos, com certeza, se pertubaria.
Que se acostume, pois, o companheiro
da mediunidade, a conviver com o
questionamento alheio, que sempre
deverá interpretar por convite ao
constante aprimoramento de suas
faculdades. Que não esmoreça na
tarefa e nem se desalente.
O músico de pequena habilidade
instrumental, caso persevere em
seus esforços, poderá se tornar um
expert; o médico cirurgião, quanto mais
maneje o bisturi, mais exímio se fará...
Que o médium não espere dos homens
a consagração de suas faculdades
mediúnicas. Periodicamente, provas
surgirão testando a sua humildade e
a sua capacidade de absorver as críticas
e continuar trabalhando. Admitindo os
limites de suas possibilidades, apenas
lamentará não ser tão útil quanto deseja,
mas seguirá adiante, oferecendo o que pode.
Jamais se acomodará, procurando
ampliar os seus recursos com o único
propósito de ser melhor instrumento
de consolo e de esclarecimento.
Consciente de suas imperfeições de ordem
moral, registrará as acusações que lhe façam,
entendendo que os que o criticam sem se
disporem a fazer melhor, estarão mais
grandemente equivocados que ele.
Traçará, com Jesus, a sua meta e não se
arredará do caminho, convicto de que somente
à consciência prestará contas de seus atos.
Produzirá objetivando o crescimento espiritual
das criaturas e não a interesses de ordem
pessoal, na expectativa de aplausos e
reconhecimento público.
Abraçará a mediunidade por espírito de
sacrifício e por amor ao ideal, entendendo
que os bons sentimentos ainda provocam,
no mundo, a reação contrária de quantos
não conseguem nivelá-los.
Servirá exaustivamente com o pensamento
de que, ao deixar o corpo, nada deve aspirar
a não ser a possibilidade de continuar
vinculado à tarefa em que se redime.
Não olvidará que o seu presente estágio
mediúnico lhe ensejará ser melhor médium
no futuro, desde, é claro, que não deserte
ao campo de suas obrigações espirituais.
Observará em sua condição de médium,
restrita, embora abençoada oportunidade
para que a crença na sobrevivência se
generalize e, em se generalizando, modifique,
em profundidade, os hábitos humanos,
porquanto somente quando a ideia da
imortalidade se difundir, os homens
viverão com maior responsabilidade.
Nunca competirá com os demais
medianeiros, renunciando a qualquer tipo
de privilégio, compreendendo que todos
os médiuns são chamados a ocupar o
espaço que lhes diz respeito e que,
consoante as palavras do Senhor, a seara
é imensa e os trabalhadores são poucos.
Do livro: Conversando com os Médiuns
Pelo Espírito de: Odilon Fernandes
Psicografado por: Carlos A. Baccelli
Prévia Sintonia
Em mediunidade, a sintonia, que
antecede o transe propriamente
dito, não se improvisa. Para que
o médium estabeleça, sem tantas
dificuldades, contatos com o Mais
Além, é indispensável que se habitue
a pensar com antecedência, ou seja,
criar campo psíquico adequado
para o trabalho dos Espíritos.
Não se trata de tirar a beleza da
espontaneidade do fenômeno - nem
a sua autenticidade; trata-se do prévio
recolhimento mental, indispensável
à sintonia no momento do transe.
Nenhum Espírito chega, digamos,
em cima da hora para mediunizar o
sensitivo; antes desta ou daquela
reunião de caráter mediúnico, a
entidade vem ou é trazida para
formar ambiente - em outras palavras,
fazer sintonia com o medianeiro do
qual se servirá. Daí a necessidade do
recolhimento do médium que, quando
aparecer em cena para o serviço, deve
fazê-lo praticamente já mediunizado.
Os espíritos necessitam de um ponto
inicial para desenvolverem, a partir
dele, o que pretendem no comunicado.
Não há nada de errado, pois, com o
médium que, bem intencionado em
seus propósitos, comparece à reunião
com a ideia central que os espíritos
desenvolverão - isto vale para
espíritos de ordem superior quanto
para os desencarnados infelizes.
Às vezes, antes que se expresse de
maneira ostensiva, através da palavra
ou da escrita, a entidade espiritual
lança uma imagem na cabeça do
médium, imagem que lhe deve ser
um ponto de fixação do pensamento.
Esta imagem pode ser também uma
palavra chave, um sentimento que
se sobrepõe aos demais.
Quanto mais estreito o contato psíquico
do médium com o espírito, maior
facilidade na mediunidade. A dúvida do
medianeiro é empecilho no processo - a
dúvida e o seu excesso de escrúpulos.
O que o médium interpreta por animismo,
no que pensa e sente antes que se consume
o transe, é providência legítima no
exercício da mediunidade.
É claro que o médium, na transmissão
da mensagem, deverá permitir ao espírito
certa flexibilidade, sob pena de truncar o
seu pensamento; estamos nos referindo
à flexibilidade de raciocínios...
O transe mediúnico em si pode ser
comparado a uma gestação: o médium
concebe a ideia, a ideia que que lhe foi
transmitida pelo espírito se desenvolve,
acalentada no cérebro do medianeiro, e,
finalmente, se exterioriza, vindo à luz
em forma de palavra ou de atitude...
Vejamos como, de fato, o médium é
co-participante do fenômeno. É evidente
que a Espiritualidade Superior, quando
necessário, possui recursos para induzir
o médium ao estado de transe que se faz
indispensável no momento, improvisando
em circunstâncias adversas ou inesperadas.
Mas, para que seja mais produtivo, o
transe há de obedecer a certos critérios de
preparação que, temos certeza, extrapolam
o nível de compreensão da maioria.
A obsessão, quando chega a se consumar,
foi um plano colocado em execução ao longo
de um tempo mais ou menos longo.
A rigor, ninguém de bom senso age de
maneira irrefletida. Até na prática da caridade,
o desejo do bem se antecipa à ação.
Que o médium, pois, se habitue a estabelecer
prévia sintonia com os desencarnados, sem
que se interprete semelhante providência
por um atentado à originalidade do fenômeno,
que, quando genuíno, se evidencia de forma
inconteste aos olhos do próprio medianeiro.
Do livro: Conversando com os Médiuns
Pelo Espírito de: Odilon Fernandes
Psicografado por; Carlos A. Baccelli
antecede o transe propriamente
dito, não se improvisa. Para que
o médium estabeleça, sem tantas
dificuldades, contatos com o Mais
Além, é indispensável que se habitue
a pensar com antecedência, ou seja,
criar campo psíquico adequado
para o trabalho dos Espíritos.
Não se trata de tirar a beleza da
espontaneidade do fenômeno - nem
a sua autenticidade; trata-se do prévio
recolhimento mental, indispensável
à sintonia no momento do transe.
Nenhum Espírito chega, digamos,
em cima da hora para mediunizar o
sensitivo; antes desta ou daquela
reunião de caráter mediúnico, a
entidade vem ou é trazida para
formar ambiente - em outras palavras,
fazer sintonia com o medianeiro do
qual se servirá. Daí a necessidade do
recolhimento do médium que, quando
aparecer em cena para o serviço, deve
fazê-lo praticamente já mediunizado.
Os espíritos necessitam de um ponto
inicial para desenvolverem, a partir
dele, o que pretendem no comunicado.
Não há nada de errado, pois, com o
médium que, bem intencionado em
seus propósitos, comparece à reunião
com a ideia central que os espíritos
desenvolverão - isto vale para
espíritos de ordem superior quanto
para os desencarnados infelizes.
Às vezes, antes que se expresse de
maneira ostensiva, através da palavra
ou da escrita, a entidade espiritual
lança uma imagem na cabeça do
médium, imagem que lhe deve ser
um ponto de fixação do pensamento.
Esta imagem pode ser também uma
palavra chave, um sentimento que
se sobrepõe aos demais.
Quanto mais estreito o contato psíquico
do médium com o espírito, maior
facilidade na mediunidade. A dúvida do
medianeiro é empecilho no processo - a
dúvida e o seu excesso de escrúpulos.
O que o médium interpreta por animismo,
no que pensa e sente antes que se consume
o transe, é providência legítima no
exercício da mediunidade.
É claro que o médium, na transmissão
da mensagem, deverá permitir ao espírito
certa flexibilidade, sob pena de truncar o
seu pensamento; estamos nos referindo
à flexibilidade de raciocínios...
O transe mediúnico em si pode ser
comparado a uma gestação: o médium
concebe a ideia, a ideia que que lhe foi
transmitida pelo espírito se desenvolve,
acalentada no cérebro do medianeiro, e,
finalmente, se exterioriza, vindo à luz
em forma de palavra ou de atitude...
Vejamos como, de fato, o médium é
co-participante do fenômeno. É evidente
que a Espiritualidade Superior, quando
necessário, possui recursos para induzir
o médium ao estado de transe que se faz
indispensável no momento, improvisando
em circunstâncias adversas ou inesperadas.
Mas, para que seja mais produtivo, o
transe há de obedecer a certos critérios de
preparação que, temos certeza, extrapolam
o nível de compreensão da maioria.
A obsessão, quando chega a se consumar,
foi um plano colocado em execução ao longo
de um tempo mais ou menos longo.
A rigor, ninguém de bom senso age de
maneira irrefletida. Até na prática da caridade,
o desejo do bem se antecipa à ação.
Que o médium, pois, se habitue a estabelecer
prévia sintonia com os desencarnados, sem
que se interprete semelhante providência
por um atentado à originalidade do fenômeno,
que, quando genuíno, se evidencia de forma
inconteste aos olhos do próprio medianeiro.
Do livro: Conversando com os Médiuns
Pelo Espírito de: Odilon Fernandes
Psicografado por; Carlos A. Baccelli
Pensamentos
"Ninguém é feliz com o que lhe falta.
Somos felizes pelo que somos e temos".
"A felicidade consiste em manter
bons pensamentos".
"O que nos torna felizes ou infelizes
não são os fatos em si, mas a maneira
como reagimos a eles".
"Para quem possui a mente aberta para
a vida, obstáculos não são pontos de
tropeço, mas trampolins".
"Quando o homem aprender a respeitar
todos os seres da criação, ninguém
precisará ensiná-lo a amar seu semelhante".
"A vida é como água em abundância:
você colhe de acordo com o recipiente,
que é seu padrão mental".
Somos felizes pelo que somos e temos".
"A felicidade consiste em manter
bons pensamentos".
"O que nos torna felizes ou infelizes
não são os fatos em si, mas a maneira
como reagimos a eles".
"Para quem possui a mente aberta para
a vida, obstáculos não são pontos de
tropeço, mas trampolins".
"Quando o homem aprender a respeitar
todos os seres da criação, ninguém
precisará ensiná-lo a amar seu semelhante".
"A vida é como água em abundância:
você colhe de acordo com o recipiente,
que é seu padrão mental".
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Pensamento e Vigilância
Vigiar o pensamento no cotidiano
é fator de suma importância para
a evolução do espírito. O pensamento
plasma a palavra, e a palavra induz
à ação. O homem tende a viver conforme
pensa. Não é vigiar apenas nos momentos
de oração e recolhimento. Na tarefa
espírita, por exemplo, o ambiente é
propício, pois todos se reunem com o
mesmo objetivo. O difícil é vigiar
quando se está sozinho, faceando a
própria realidade íntima - vigiar na
rua, exposto à tentação do que se ouve
e do que se vê... Vigiar no trabalho
sob a influência dos companheiros que
não se encontram empenhados em
semelhante mister... Enfim, vigiar em
contato com as pessoas em geral, nas
mais diferentes situações, convidativas
a comentários desairosos. A palavra
leviana é um vício do pensamento.
O comportamento se automatiza, a
partir do que se pensa com insistência.
Toda luta da evolução se processa na
esfera do pensamento. Sempre que
alguém se surpreenda pensando no
que não deve, contraponha-se, de
imediato, um pensamento contrário.
O pensamento em nós é como fermento
na massa, que cresce até quando
está em repouso...
Do livro: Doutrina Viva
Pelo Espírito de: Francisco C. Xavier
Psicografado por: Carlos A. Baccelli
é fator de suma importância para
a evolução do espírito. O pensamento
plasma a palavra, e a palavra induz
à ação. O homem tende a viver conforme
pensa. Não é vigiar apenas nos momentos
de oração e recolhimento. Na tarefa
espírita, por exemplo, o ambiente é
propício, pois todos se reunem com o
mesmo objetivo. O difícil é vigiar
quando se está sozinho, faceando a
própria realidade íntima - vigiar na
rua, exposto à tentação do que se ouve
e do que se vê... Vigiar no trabalho
sob a influência dos companheiros que
não se encontram empenhados em
semelhante mister... Enfim, vigiar em
contato com as pessoas em geral, nas
mais diferentes situações, convidativas
a comentários desairosos. A palavra
leviana é um vício do pensamento.
O comportamento se automatiza, a
partir do que se pensa com insistência.
Toda luta da evolução se processa na
esfera do pensamento. Sempre que
alguém se surpreenda pensando no
que não deve, contraponha-se, de
imediato, um pensamento contrário.
O pensamento em nós é como fermento
na massa, que cresce até quando
está em repouso...
Do livro: Doutrina Viva
Pelo Espírito de: Francisco C. Xavier
Psicografado por: Carlos A. Baccelli
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