sábado, 1 de novembro de 2008

ABORTO

Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?
"O de viver. Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal".
(Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 88O)
Caro(a) Leitor(a):
Em face do desenvolvimento da Ciência, facilmente se comprova o início da vida humana desde o momento da concepção no ventre materno, e não somente quando ocorre o nascimento, como afirmam muitos.
Constitui-se em grave comprometimento com as leis divinas a provocação do aborto em qualquer fase da gravidez, uma vez que tal iniciativa impede que o Espírito, já ligado ao embrião, renasça no corpo físico que lhe servirá como instrumento de progresso.
A criança-embrião - é um ser vivo, um ser indefeso.
O aborto é um delito difícil de ser classificado, pois a vítima está absolutamente, incapaz de operar em sua própria defesa. Ele é praticado, muitas vezes, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da natureza...
É um crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio. A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muitas vezes, vem a desencarnar. Demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por longo tempo a degenerescência das forças genitais.

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